Será que o glúten é mesmo esse vilão que estão falando? Mas o que é o glúten?
O glúten é uma proteína presente no trigo, cevada, centeio e aveia. Quando misturado com água, forma um complexo elástico responsável pela elasticidade na produção de pães. Quanto maior a proporção de glúten na farinha, melhor é sua qualidade para a fabricação de pães.
Aqui vamos abordar o glúten do trigo. Apesar de ser um cereal que sempre fez parte da alimentação das civilizações desde a Antiguidade, o trigo de hoje foi modificado. O problema teria surgido nos anos 60, quando o agrônomo americano Norman Borlaug desenvolveu, por meio de cruzamento de espécies da planta, o chamado trigo anão. Esse trigo tem quantidades maiores de glúten e de amido em relação às outras espécies. Tanto o glúten como o amido contribuem para a elevação da glicose no sangue, podendo ser uma explicação para a alta incidência da obesidade, como também da diabetes.
Então devemos excluir este alimento da nossa dieta? Penso que não precisamos excluir, mas procurar diminuir seu consumo diário e diversificar os alimentos.
Vamos analisar a dieta da maioria das pessoas hoje em dia: consomem pão no café da manhã (feito com farinha de trigo); bolachas, cookies ou torradas nos intervalos das refeições ( que tem farinha de trigo); no almoço alguma massa ou molho branco, isto quando não são os dois, ou algum empanado (mais uma vez a farinha de trigo) e muitas pessoas acabam fazendo um lanche no jantar (farinha de trigo novamente). São várias formas de ingerir a farinha de trigo, mas no fundo tem sempre o glúten.
Que tal colocarmos na nossa alimentação produtos feitos com mandioca, milho, como a tapioca, feita com a fécula extraída da mandioca, ou cuscuz, feito com a farinha de milho e acrescentarmos mais frutas durante o dia, principalmente nos intervalos das refeições.
O importante é diversificar!